Exploring the Infinite

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Local: SP, SP, Brazil

Segredar... é gestar possibilidades!

11.8.09

Cérebro, Mente, Drogas, Meditação... Satori

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Existe o Cérebro e existe a Mente.

O cérebro é limitado, faz parte de um corpo físico, está condicionado ao tempo, às experiencias, ao aprendizado...
O cérebro é uma atividade no tempo, enquanto um processo físico e químico complexo e de armazenagem.
O cérebro é condicionado, enquanto a Mente parece ser ilimitada.
Ela está, ela não é.

Então, o acesso à Mente é limitado, uma conexão pobre, pequena.

O cérebro é condicionado ao tempo e ao físico.
A mente se encontra no espaço e no silêncio.

O que impede o cérebro de operar numa área mais ampla, numa área ilimitada é o pensamento.

O pequeno cérebro, formado por conexões condicionadas entre experiências e memória fica preenchido e cada vez mais condicionado por suas identificações momentâneas (sou budista, cristão, urbano, carioca, engenheiro, pai...)... sempre acumulando (Suttas, conhecimento, futilidades...).
Experiência, conhecimento, memória, pensamento, ação... é a sequencia que conhecemos.
Parte do cérebro.
Um ciclo, uma cadeia...
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Estando condicionado - pela nacionalidade, por sua experiência, cultura, pelo meio ambiente, por toda a propaganda religiosa, revistas, livros, Tv, tradição - percebendo que o cérebro se torna estúpido, repetitivo, mecânico...
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Como realizar a revolução de trazer liberdade a este cérebro, de modo que ele se torne vazio e livre o suficiente para acessar com facilidade estados superiores da Mente?

Houve num tempo anterior quem lograsse isso com Entógenos, com Empatógenos, com Entactógenos... parece que num propósito sério eles podem abrir esse espaço no cérebro, de acesso à Mente.

A questão é que não perdura, ficam como transportes artificiais, criam uma dependência.
A Meditação pode ser outra porta, o se esvaziar e abrir esse espaço. Infelizmente tradições budistas querem, mesmo na meditação, condicionar, o que vira um contra-senso paradoxal....

A verdadeira questão, por conseguinte, se resume nisso:

É possível a nós, seres humanos,promovermos essa mutação no uso do próprio cérebro,sem meios artificiais ou extremos (frio, fome, calor, dor...), uma revolução que não seja um processo gradativo no tempo, porém uma revolução, uma mutação imediata, resultante da compreensão instantânea? ...


Isso se chama Satori, no Zen .
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8.8.09

Memento Mori

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“Você também vai morrer”
Assim era a saudação entre monges Católicos Trapistas,
quando se encontravam ou se despediam.
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Uma tradição que surgiu com os Generais Romanos, que após conquistarem cada cidade Européia, passavam em desfile triunfante, mas sempre com um escravo em suas costas repetindo: “Memento Mori” para afastar o orgulho.
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Ontem conversava com uma amiga, tocamos na questão do momento e do tempo.
Pensei sobre o desperdício de tempo... do quanto damos valor às futilidades, deixando escapar o importante entre os dedos.
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Era tarde da noite, fui deitar e minha mente repetia: memento mori... memento mori...
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Logo nascerá o sol... Poderia ser o ultimo pra mim.
Em algum lugar os lobos iniciam sua jornada.
E se amanhã fosse meu último dia?
Estaria pronto pra morrer?
Quantas coisas ficariam pendentes, sem resolução, com minha morte?
Quais coisas me arrependeria de não ter feito?
Então é momento de apagar meu rastro.
De ficar mais leve.
De atar pontas soltas, fechar círculos e remover pegadas.
Dizer o que tinha que ser dito, fazer o que tinha que ser feito.
Que no final do último dia reste na grama e nas folhas um vazio... e uma fugaz luz de um Buddha.
Pois, afinal de contas, tudo é repleto de Belezas.
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Memento Mori.
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